OSSROM129570_ArticoloO Papa refletiu sobre o milagre da multiplicação dos pães na Audiência geral desta quarta-feira (17/08). Diante de milhares de pessoas que lotaram a Sala Paulo VI, Francisco afirmou: “Assim era Jesus, sempre com a compaixão. Sempre pensando nos outros”.
 
O Papa destacou uma reação de Jesus diante da multidão: “Jesus não é frio, não tem um coração frio. Jesus é capaz de se comover”, disse o Pontífice.
 Silêncio
 Todavia – recordou o Papa – mesmo sentindo-se ligado à multidão e sem querer que essa vá embora, Cristo tem necessidade de momentos de solidão, “de oração com o Pai: e muitas vezes passa a noite rezando com seu Pai”, disse Francisco.
 E, assim, mais uma vez, Jesus se dedica ao povo. “A sua compaixão não é um sentimento vago; mostra toda a força da Sua vontade de estar próximo a nós e de nos salvar”.
 “Nos ama muito, Jesus, e quer estar próximo a nós”, refletiu o Pontífice.

Nascer e renascer

 Ao reiterar que o “Senhor vai ao encontro das necessidades do homem”, mas que, todavia, quer que cada um de nós participe concretamente da sua compaixão, o Papa traçou um paralelo entre o milagre dos pães e a Eucaristia.
 “A comunidade cristã nasce e renasce continuamente desta comunhão eucarística” – prosseguiu o Papa – “Jesus quer chegar a todos, para levar a todos o amor de Deus. Por isso, faz de cada fiel um servidor da misericórdia”.
 “Assim, Jesus vê a multidão, sente compaixão, multiplica os pães – e o mesmo faz com a Eucaristia – e nós fiéis que recebemos este dom, somos incentivados por Jesus a levar este serviço aos outros, com a mesma compaixão de Jesus”.

O Papa então conclui sua reflexão recordando que todos ficaram saciados.

“Quando Jesus com a sua compaixão, com o seu amor nos dá uma graça, perdoa os nossos pecados, nos abraça, nos ama, nunca faz pela metade. Tudo! Como aconteceu aqui. Todos se saciaram. Jesus preenche o nosso coração, a nossa vida, do seu perdão, da sua compaixão”.

Fonte: Rádio Vaticano

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