Desconstruir o modelo de Estado vigente e garantir a participação popular no processo de construção de uma sociedade democrática é o centro das discussões propostas pela 5ª Semana Social Brasileira, que terá sua edição regional realizada de 3 a 5 de maio, no Centro de Pastoral Arquidiocesano – Papagaio (Avenida Dom Jackson Berenguer Prado – Estrada do Papagaio BR 116 s/n), em Feira de Santana – BA. O evento é mais uma etapa das Semanas Sociais que acontecem em todo o Brasil numa iniciativa das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de refletir sobre o papel do Estado na vida dos brasileiros, suas contradições e possibilidades de superação. 

Em Feira de Santana, nesta realização do Regional Nordeste 3, a Semana Social será aberta no dia 03 de maio, às 14:00, com o credenciamento. Nos dias 04 e 05, serão realizadas oficinas temáticas sobre a questão agrária e a violência no campo e na cidade; questão urbana e a cidade da exceção; tráfico de pessoas; segurança alimentar e hídrica; acesso aos direitos sociais e políticas públicas e controle popular do Judiciário.
bandeira 5 ssr

O evento reunirá movimentos sociais, comunidades eclesiais, pastorais, bem como membros de outros segmentos religiosos e representantes da sociedade que estejam comprometidos com questões sociais e desejem se inserir nas discussões sobre os rumos da sociedade brasileira em vista da construção do bem comum.

A provocação sugerida pelo tema geral da 5ª Semana Social: “Estado para que e para quem?” se deve ao fato de que embora se reconheça avanços visíveis, o Estado brasileiro ainda padece de um distanciamento grande na resolução dos problemas estruturais da sociedade brasileira, particularmente aqueles referentes às áreas de saúde, educação, acesso a terra urbana e rural e à distribuição de renda. Percebe-se que o Estado continua conservador na sua forma de fazer política reproduzindo os vícios do autoritarismo e do clientelismo.

Semanas sociais – Desde que foram instituídas, em 1991, as semanas sociais têm desempenhado um papel significativo na ação evangelizadora da Igreja, especialmente no que tange a reflexão sobre a participação crítica e positiva do Estado na vida dos brasileiros.

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