6º FORMISE = Aracaju 2014 (4)Promover a formação missionária para os futuros presbíteros das Igrejas Particulares do Nordeste brasileiro, aprofundando a responsabilidade missionária de cada diocese, levando todos a atingirem a meta proposta por Jesus Cristo, isto é, ir por todo mundo e pregar o Evangelho a toda criatura (cf. Mc 16,15), este foi o objetivo do 6º Encontro de Formação Missionária para os Seminaristas do Nordeste (FORMISE NE). O encontro aconteceu entre os dias 30 de junho e 4 de julho na cidade de Aracaju, em Sergipe, e contou com a participação de 98 seminaristas pertencentes aos cinco Regionais do Nordeste, padres, bispos e leigos.

O tema escolhido para o FORMISE deste ano foi: A formação missionária dos seminaristas: desafios e perspectivas e o lema Não tenhais medo! (Mt 14, 27). Idealizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), o FORMISE surgiu da iniciativa dos seminaristas do Nordeste brasileiro em parceria com suas dioceses. Sua primeira edição aconteceu no ano de 2007, em Teresina (PI). Desde então, vem sendo realizado todos os anos: 2008 – em Fortaleza (CE), 2009 – em São Luiz (MA), 2011 – Campina Grande (PB), 2012 – Feira de Santana (BA).

Este ano, o processo de formação missionária foi retomado com grande ardor. A Comissão Preparatória do 6º FORMISE, formada por seminaristas e padres, contando com o apoio do COMIRE NE3, reuniu-se cinco vezes para encaminhar todas as questões referentes ao evento que aconteceu em Aracaju-SE, no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, nos dias de 30 de junho a 04 de julho.

O primeiro dia dos trabalhos foi assessorado pelo Pe. Estévão Raschietti, diretor do Centro Cultural Missionário, em Brasília, que refletiu sobre A missão como essência e o DNA dos seminaristas. O assessor do segundo dia, o Pe. Antônio Niemiec, coordenador do Conselho Missionário Regional (COMIRE NE3), abordou a questão da Conversão pastoral da paróquia, a partir do conteúdo do Documento 100 da CNBB. Dom Giovanni Crippa, bispo da diocese de Estância-SE, falou da Alegria de ser discípulo missionário na Evangelii Gaudium, no terceiro dia.

Diariamente, aconteciam, também, momentos celebrativos e orantes. As celebrações da Eeucaristia contaram com a presença dos senhores bispos: Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu (arcebispo de Vitória da Conquista e presidente do Regional NE3), Dom Paulo Romeu Dantas Bastos (bispo de Alagoinhas e referencial do COMIRE NE3),  Dom Mário Rino Sivieri (bispo de Propriá), Dom Giovanni Crippa (bispo de Estância), Dom José Palmeira Lessa (arcebispo de Aracaju).

Um ponto marcante, dentro da programação diária, foram partilhas missionárias de pessoas envolvidas diretamente na animação missionária em diversos setores da vida eclesial. Pe. João Giomo, do PIME, acompanhado por um diácono, falaram da experiência missionária em Guiné Bissau, frei Giovanni OFMCap contou sobre a missão na Amazônia, Fernanda, a coordenadora da Juventude Missionária de Sergipe, apresentou as Pontifícias Obras Missionárias e a experiência missionária que fez no Paraguai.

O discípulo missionário, além de se formar e capacitar, precisa animar os outros e atuar, fazendo de toda a sua vida uma missão. Por isso, dentro da proposta formativa do FORMISE, estava prevista, também, a ação missionária. No último dia do encontro, todos os participantes foram enviados para realizar visitas missionárias nas três paróquias situadas nas proximidades do Seminário.

O 6º FORMISE sensibilizou ainda mais os seus participantes sobre a urgência da formação para a missão porque a Igreja nasce da missão e existe para a missão. Existe para os outros e precisa ir a todos (cf. EN 14). Por isso, a conclusão parece ser óbvia: Os melhores esforços da Igreja devem ser empregados na convocação e na formação de missionários. Só através da multiplicação deles poderemos chegar a responder às exigências missionárias do momento atual (cf. DAp 174).

Criar nos cristãos uma nova mentalidade, mentalidade missionária, é uma tarefa urgente mas, ao mesmo tempo, árdua e difícil. Ela exige um novo tipo de formação que, em consequência, vai levar à necessária mudança de atitudes em suas principais lideranças: bispos, presbíteros, diáconos, religiosos, seminaristas e leigos.

Por isso, o papa Francisco, no Discurso feito no dia 28 de julho de 2013, diz que é preciso ter a coragem de levar a fundo uma revisão das estruturas de formação e preparação do clero e do laicato da Igreja que está no Brasil […].  A situação atual exige uma formação qualificada em todos os níveis.

Informou:

Pe. Antônio Niemiec CssR

Coordenador do COMIRE NE3

LITURGIA DIÁRIA